O QUE É FELICIDADE?
- É um momento duradouro de satisfação, onde a pessoa se sente plenamente realizada e feliz, sem sofrimento.
- A felicidade é composta por várias emoções e sentimentos, podendo ser desencadeada por diferentes motivos, como a realização de um sonho, a concretização de um desejo, ou até mesmo a disposição natural de certas pessoas para a felicidade, independentemente de motivos específicos.
- Este conceito é abordado por filósofos, psicólogos e religiões, que associam a felicidade ao prazer, embora seja desafiante defini-la em sua totalidade, compreender sua origem, e os sentimentos e emoções envolvidos.
- Os filósofos investigam qual comportamento e estilo de vida podem conduzir os indivíduos à felicidade plena.
- *Felicidade na Psicologia**
- A Universidade de Oxford desenvolveu um questionário para avaliar o nível de felicidade das pessoas, considerando fatores físicos, psicológicos, renda, idade, preferências religiosas, políticas e estado civil.
- Sigmund Freud afirmava que todos buscam a felicidade, mas esta seria utópica, pois não deveria depender do mundo real, com suas experiências de fracasso.
- *Felicidade na Filosofia**
- Diversos filósofos como Aristóteles, Epicuro e Pirro de Élis discutiram a felicidade, associando-a ao equilíbrio, satisfação dos desejos e tranquilidade, respectivamente.
- Mahavira, filósofo indiano, enfatizava a não violência como chave para alcançar a felicidade plena.
- Filósofos chineses como Lao Tsé e Confúcio também apresentaram suas visões sobre a felicidade, relacionando-a com a harmonia e a natureza.
- *Felicidade no Budismo**
- O budismo, como doutrina religiosa, considera a felicidade como um tema central, alcançada pela libertação do sofrimento e pela superação dos desejos por meio do treinamento mental.
Filosofia e Felicidade - A Perspectiva dos Grandes Filósofos Passados e Presentes
O conceito de felicidade é algo que varia de acordo com cada pessoa que se debruça sobre essa questão, sendo considerado algo único e pessoal. No entanto, existe uma ideia comum de felicidade que é partilhada pela maioria: saúde, amor, e uma situação financeira estável. A noção de felicidade não é recente e tem sido parte integrante da história da humanidade por muito tempo.
Ao explorar a história da filosofia, é possível entender a evolução desse conceito ao longo do tempo. A felicidade tem desempenhado um papel fundamental no surgimento da filosofia, especialmente nas primeiras reflexões éticas na Grécia antiga. É interessante acompanhar a jornada histórica desse conceito ao mergulhar na história da filosofia.que tem hoje.
Prazer e salvação da alma
Entre os filósofos do mundo helênico, pode-se citar Epicuro (341 a.C./271 a.C.), para deixar claro que essa ideia de “apatia” não significa abdicar ao prazer. O prazer era essencial à felicidade para Epicuro, cuja filosofia também é conhecida pelo nome de hedonismo (em grego “hedone” quer dizer “prazer”). Mas ele deixa claro, numa carta a um discípulo, que não se refere ao prazer “dos dissolutos e dos crápulas” e sim ao da impassibilidade que liberta de desejos e necessidades.
Com o fim do mundo helênico e o advento da Idade Média, a felicidade desapareceu do horizonte da filosofia. Estando relacionada à vida do homem neste mundo, ela não interessou aos filósofos cristãos como Agostinho de Hipona (354 d.C./430 d.C.), Anselmo de Canterbury (1033/1109) ou Tomás de Aquino (1225/1274), todos santos da Igreja católica. Para a filosofia cristã, mais do que a felicidade, o que conta é a salvação da alma.
Os filósofos voltaram a se debruçar sobre o tema na Idade Moderna. John Locke (1632/1704) e Leibniz (1646/1716), na virada dos séculos 17 e 18, identificaram a felicidade com o prazer, um “prazer duradouro”. Alguns décadas depois, o filósofo iluminista Immanuel Kant (1724/1804), na obra “Crítica da razão prática” definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”.
No entanto, para Kant, como a felicidade se coloca no âmbito do prazer e do desejo, ela nada tem a ver com a Ética e, portanto, não é um tema que interesse à investigação filosófica. Sua argumentação foi tão convincente que, a partir dele, a felicidade desapareceu da obra das escolas filosóficas que o sucederam.
Mesmo assim, não se pode deixar de mencionar que, no mundo de língua inglesa, na mesma época de Kant, a ideia de felicidade ganhou lugar de destaque no pensamento político e buscá-la passou a ser considerada um “direito do homem”, como está consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, que data de 1787 e foi redigida sob a influência do Iluminismo.
Egocentrismo e infelicidade
É também no âmbito da filosofia anglo-saxônica, no século 20, que se encontra uma nova reflexão sobre nosso assunto. O inglês Bertrand Russell (1872/1970) dedicou a ele a obra “A conquista da felicidade”, usando o método da investigação lógica para concluir que é necessário alimentar uma multiplicidade de interesses e de relações com as coisas e com os outros homens para ser feliz. Para ele, em síntese, a felicidade é a eliminação do egocentrismo.
Mais recentemente, em 1989, o filósofo espanhol Julián Marías também dedicou ao tema um livro notável, “A felicidade humana”, em que estuda a história dessa ideia, da Antiguidade aos nossos dias, ressaltando que a ausência da reflexão filosófica sobre a felicidade no mundo contemporâneo talvez seja um sintoma de como esse mesmo mundo anda muito infeliz.
Egocentrismo e Infelicidade
Na filosofia anglo-saxônica do século 20, uma nova abordagem sobre o tema é encontrada. Bertrand Russell (1872/1970), um filósofo inglês, abordou a questão em sua obra "A Conquista da Felicidade", utilizando a investigação lógica para concluir que é fundamental nutrir uma variedade de interesses e relacionamentos com coisas e outras pessoas para alcançar a felicidade. Para ele, a felicidade consiste na eliminação do egocentrismo.
Em 1989, o filósofo espanhol Julián Marías também explorou esse tema em seu livro notável "A Felicidade Humana". Ele investiga a história dessa ideia, desde a Antiguidade até os dias atuais, destacando a falta de reflexão filosófica sobre a felicidade na sociedade contemporânea como um possível indicativo da infelicidade predominante no mundo.
De acordo com Kant, a felicidade não é um componente da ética, pois está ligada ao prazer e ao desejo, não sendo um assunto de interesse para a investigação filosófica. Sua argumentação foi tão influente que a felicidade foi deixada de lado nas escolas filosóficas subsequentes.
No entanto, é relevante observar que, na mesma época de Kant e no contexto da língua inglesa, a noção de felicidade ganhou importância no pensamento político, sendo considerada um "direito do homem", conforme estabelecido na Constituição dos Estados Unidos da América, redigida em 1787 sob a influência do Iluminismo.
Na filosofia anglo-saxônica do século XX, Bertrand Russell dedicou sua obra "A Conquista da Felicidade" a refletir sobre o tema, concluindo que para ser feliz é essencial cultivar uma variedade de interesses e relacionamentos com pessoas e coisas. Para Russell, a felicidade consiste na diminuição do egocentrismo.
Posteriormente, em 1989, o filósofo espanhol Julián Marías escreveu o notável livro "A Felicidade Humana", explorando a história dessa ideia desde a Antiguidade até os dias atuais. Marías destaca a falta de reflexão filosófica sobre a felicidade na contemporaneidade como um possível indício da infelicidade predominante no mundo atual.Os filósofofizeramcabedmup7
A felicidade na Bíblia.
- A verdadeira felicidade está em Deus. Quando tomamos conhecimento do Seu poder e o que Ele fez por nós, não há como ficar triste. Tanto amor e carinho deixa-nos felizes e gratos. Quando renovamos a nossa mente (Romanos 12:2), percebemos que as coisas materiais não podem definir o nosso bom humor.
Por isso, só encontramos a verdadeira felicidade através de Cristo. Com Jesus a nossa felicidade é contínua, pois a nossa alegria está fundamentada no que Ele já fez por nós. Poderão vir dias tristes, mas, com Jesus toda tempestade é passageira. - Compartilhe a sua alegria em Jesus com o seu próximo. Fique feliz vendo a felicidade dos seus irmãos. Ser feliz é estar em Cristo.
- Como é feliz aquele
que não segue o conselho dos ímpios,
não imita a conduta dos pecadores,
nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação
está na lei do Senhor,
e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada
à beira de águas correntes:
Dá fruto no tempo certo
e suas folhas não murcham.
Tudo o que ele faz prospera!
Salmos 1:1-3 - Deleite-se no Senhor,
e ele atenderá aos desejos do seu coração.
Salmos 37:4 • Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!
Filipenses 4:4 - Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria.
1 Pedro 4:13 - Todavia, mesmo que venham a sofrer porque praticam a justiça, vocês serão felizes. "Não temam aquilo que eles temem, não fiquem amedrontados."
1 Pedro 3:14 - Quem examina cada questão
com cuidado prospera,
e feliz é aquele que confia no Senhor.
Provérbios 16:20 - Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive.
Eclesiastes 3:12
- A felicidade está dentro de si mesmo, é importante se sentir realizado e fazer o bem às pessoas sem esperar nada em troca.
- Ter clareza sobre quem você é, o que deseja e manter o foco são essenciais para alcançar a felicidade.
- É crucial não se desviar do caminho, manter-se firme em seus objetivos e perseguir seus sonhos.
- Administrar os presentes que Deus nos deu com confiança e segurança é parte fundamental desse processo.
- Mesmo diante de injustiças e mentiras, é preciso manter o equilíbrio e a fé, confiando que nada pode impedir a ação de Deus na vida daqueles que Nele confiam.
- Sendo sincero, leal e verdadeiro, a felicidade estará presente em todos os dias de sua vida.
POR Natália Reis RIO DE JANEIRO 11 Fevereiro 2024.
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