ACONTECEU PELO MUNDO

ACONTECEU

Feliz Páscoa Jesus Cristo Ressuscitado




Aleluia!

Jesus Cristo ressuscitou!

REFLEXÃO DA PALAVRA DE DEUS 


Uma leitura completa-Na Bíblia Sagrada sobre 
A Morte A Crucificação A Ressurreição de Jesus Cristo-
Evangelho de Mateus-Nos Capítulos 26, 27, 28.


A RESSURREIÇÃO 

Mateus  28:1-10

¹ E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.

² E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela.

Fotos/Imagens:NR DIGITAL MÍDIAS 


³ E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve.

⁴ E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos.

⁵ Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.

⁶ Ele não está aqui, porque ressuscitou, como tinha dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. ⁷ E ide depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.

⁸ E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram para dar as notícias aos seus discípulos.

⁹ E, indo elas, eis que Jesus lhes saiu ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.

¹⁰ Então Jesus lhes disse: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galileia, e lá me verão.

Essa narrativa não apenas confirma a ressurreição de Jesus, mas também destaca a importância do testemunho e da partilha da boa nova. As mulheres, sendo as primeiras a testemunhar o milagre, foram incumbidas de levar a mensagem da ressurreição, mostrando que a fé e a coragem são recompensadas com a alegria do reencontro com Cristo.




A Páscoa, portanto, é não só uma celebração de vitória sobre a morte, mas também um chamado para que todos se tornem mensageiros da esperança e do amor que Jesus personificou. Que possamos todos ser como Maria Madalena e a outra Maria, levando adiante a mensagem de vida nova e renovação que a Páscoa simboliza.

No primeiro dia da semana, bem cedo, ainda escuro, Maria Madalena chegou ao sepulcro e viu que a pedra da entrada havia sido removida. Ela correu até Simão Pedro e ao outro discípulo, aquele a quem Jesus amava, e disse: "Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o colocaram!" João 20:1-2





Quando Jesus ressuscitou na madrugada do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, de quem havia expelido sete demônios. Ela foi e contou aos que estavam com ele; eles estavam lamentando e chorando. Ao ouvirem que Jesus estava vivo e que ela o tinha visto, não acreditaram. Depois, Jesus apareceu de outra forma a dois deles enquanto caminhavam pelo campo. Eles voltaram e relataram isso aos outros, mas também a estes não creram. Mais tarde, Jesus apareceu aos Onze enquanto estavam à mesa; ele os censurou pela incredulidade e pela dureza de coração, pois não acreditaram nos que o haviam visto após a ressurreição. Marcos 16:9-14



Os Discípulos tiveram experiências inimagináveis andando na caminhada com Jesus e, mesmo com suas debilidades e diferenças, foram chamados e convocados para virem servir no ministério "Ide", que está escrito em Marcos 16:15. Eram doze os discípulos, cada um com seu perfil, costumes e pensamentos diferentes. Mas eles tinham uma missão a cumprir: pregar o evangelho da salvação, comissionados pelo mestre Jesus. O maior exemplo de amor, renúncia e obediência foi deixado pelo mestre Jesus Cristo de Nazaré. Mesmo sendo o filho enviado de Deus, Ele se desfez de toda a sua glória. Sendo provado e condenado à morte de cruz, palavra que durante sua caminhada na terra junto com os discípulos lhe alertou que era necessário tudo o que sofreria para que se cumprisse a profecia pelos antigos profetas. Os discípulos foram alertados que era necessário "o filho do homem há de ser traído, crucificado" e "morto, mas ressuscitado". Muitos deles não entendiam e até duvidavam, sentiram medo e não o reconheceram.

Como está escrito no livro de João capítulo 21.

Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim: estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam. E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não. E ele lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes. Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar. E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes. Logo que saltaram em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes. Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, sendo tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: Vinde, jantai. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor. Chegou, pois, Jesus, e tomou o pão, e deu-lho, e, semelhantemente, o peixe. E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos. E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias: mas, quando já fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde tu não queiras. E disse isso significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isso, disse-lhe: Segue-me. E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair? Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será? Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu. Divulgou-se, pois, entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém!

O capítulo 21 do Evangelho de João nos ensina que, mesmo em momentos desafiadores, devemos persistir em "pescando" e disseminando o evangelho, com a certeza de que o Senhor é nosso parceiro inabalável, sempre disposto a nos oferecer o apoio necessário.




Pérolas de Sabedoria de João 21:

  • Aprender a lidar com as pescarias infrutíferas.
  • O Senhor está sempre disponível para nos oferecer auxílio.
  • A morte é apenas uma pausa temporária, enquanto o amor de Jesus e do Pai representa uma jornada eterna.
  • Jesus valoriza uma equipe unida, pois juntos somos imbatíveis.
  • Seguir as orientações do Mestre é o caminho para redes repletas de bênçãos.
  • Viver plenamente é sintonizar-se na frequência do Mestre.
  • Jesus pediu a Pedro que cuidasse das ovelhas como um sinal de amor.

João 21. Neste capítulo final do Evangelho de João, é relatada uma das aparições de Jesus na Galileia..



No entanto, após a ressurreição, tudo mudou. A incredulidade se transformou em fé inabalável, e o medo deu lugar à coragem. Esses homens, que inicialmente hesitaram e duvidaram, tornaram-se pilares da Igreja primitiva, espalhando a mensagem do amor e da salvação por todo o mundo. A transformação dos discípulos é um testemunho poderoso da verdade da ressurreição de Cristo e da obra do Espírito Santo em suas vidas.

Pedro, que negou Jesus três vezes, tornou-se um líder corajoso e a "pedra" sobre a qual a Igreja foi edificada. João, conhecido como o discípulo amado, dedicou sua vida a ensinar sobre o amor e a verdade de Cristo. Tomé, que duvidou até ver as marcas dos pregos nas mãos de Jesus, tornou-se um fervoroso proclamador da fé. Cada um, com suas particularidades, desempenhou um papel crucial na disseminação do Evangelho.

A missão que receberam de ir e fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:19-20) foi abraçada com zelo e dedicação. Eles ensinaram, batizaram e formaram comunidades de fé, enfrentando perseguições e desafios com a confiança de que Cristo estava com eles, conforme prometido.

A história dos discípulos nos inspira a superar nossas dúvidas e medos, confiando na presença constante de Jesus em nossas vidas. Assim como eles foram comissionados, nós também somos chamados a viver e compartilhar o amor transformador de Cristo, sendo testemunhas da esperança e da vida nova que Sua ressurreição traz a todos.




QUAIS OS NOMES DOS DISCÍPULOS DE JESUS

Os nomes dos doze apóstolos de Jesus, segundo a Bíblia, são: Simão Pedro, André, Tiago (filho de Zebedeu), João (filho de Zebedeu), Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Tadeu, Simão (o Zelote) e Judas Iscariotes.

Lista Completa:

Simão Pedro (também chamado de Cefas)

André (irmão de Pedro)

Tiago (filho de Zebedeu)

João (irmão de Tiago, filho de Zebedeu)

Filipe

Bartolomeu (também chamado de Natanael)

Tomé (também chamado de Dídimo)

Mateus (também chamado de Levi, o publicano)

Tiago (filho de Alfeu)

Tadeu (também chamado de Judas Tadeu ou Lebeu)

Simão (o Zelote ou Cananeu)

Judas Iscariotes, que mais tarde traiu Jesus, entregando-o aos líderes religiosos por trinta moedas de prata. Após a traição, Judas foi substituído por Matias, conforme relatado no livro de Atos dos Apóstolos. Esses doze homens foram escolhidos por Jesus para serem seus companheiros mais próximos e para desempenharem papéis fundamentais no início da Igreja cristã.

Cada um dos discípulos teve uma jornada única ao lado de Jesus, enfrentando desafios, dúvidas e, eventualmente, desempenhando papéis cruciais na propagação do cristianismo. Simão Pedro, por exemplo, é frequentemente lembrado por sua liderança e por ter negado Jesus três vezes antes de se tornar uma coluna da Igreja. André, irmão de Pedro, foi um dos primeiros a seguir Jesus e é conhecido por ter trazido outros a conhecerem o Mestre.

Tiago e João, filhos de Zebedeu, também chamados de "filhos do trovão", tiveram um papel proeminente, com João sendo tradicionalmente associado à autoria do Evangelho que leva seu nome, além de três cartas e o Apocalipse. Filipe, que trouxe Natanael (Bartolomeu) a Jesus, é lembrado por sua fé prática e perguntas diretas. Bartolomeu, por sua vez, é mencionado nos Evangelhos como um discípulo sincero, sem engano.

Tomé é famoso por sua dúvida após a ressurreição de Jesus, mas também por sua forte declaração de fé ao ver o Cristo ressuscitado. Mateus, o coletor de impostos, deixou tudo para seguir Jesus e é tradicionalmente creditado como autor do Evangelho de Mateus. Tiago, filho de Alfeu, Tadeu e Simão, o Zelote, são menos mencionados nos Evangelhos, mas são lembrados por sua fidelidade e papel no crescimento da Igreja primitiva.



Cada um dos discípulos, com suas histórias pessoais e características, contribuiu de maneira única para a disseminação das boas novas. Eles foram chamados a testemunhar a vida, morte e ressurreição de Jesus, e a transmitir sua mensagem de amor e redenção ao mundo. A vida desses homens nos inspira a seguir os ensinamentos de Cristo com dedicação e fé.




Semana Santa: O que significa a Semana Santa?

A Semana Santa é um período de profunda reflexão e celebração em várias culturas cristãs ao redor do mundo. Essa época homenageia os eventos que culminaram na crucificação e ressurreição de Jesus Cristo, começando com o Domingo de Ramos e culminando no Domingo de Ressurreição. Ao longo dessa semana, diversas cerimônias e procissões reencenam a paixão, morte e ressurreição de Cristo, simbolizando sacrifício e a esperança de uma nova vida. É um momento em que as famílias se reúnem, os fiéis participam de serviços religiosos especiais, e os laços comunitários são fortalecidos por meio de tradições que perduram ao longo dos séculos.





A Páscoa

Data comemorativa neste ano acontece no dia 20 de abril - domingo de Páscoa.

É uma celebração central na fé cristã, comemorando a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, que ocorreu no terceiro dia após sua crucificação. Este evento poderoso e transformador é visto como a confirmação da divindade de Jesus e a realização das promessas de Deus de salvação e vida eterna para todos os que creem.

Qual o significado da Páscoa para os cristãos?

O significado da Páscoa para os cristãos vai além da vitória sobre a morte; é um testemunho do amor incondicional de Deus por toda a humanidade. Ao ressuscitar, Jesus demonstrou que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida em Cristo. Através de Sua ressurreição, os cristãos são chamados a viver uma vida de esperança, renovação e compromisso com os ensinamentos de Jesus.

Durante a Páscoa, os cristãos participam de diversas tradições e rituais que lembram o sacrifício e a ressurreição de Cristo. A Vigília Pascal, por exemplo, é uma celebração que ocorre na noite do sábado para o domingo de Páscoa, e é considerada uma das cerimônias mais importantes do calendário litúrgico cristão. Nela, são acesas velas, cânticos são entoados, e a história da salvação é relembrada através de leituras bíblicas.

A celebração da Páscoa também é um momento de introspecção e renovação espiritual. É uma oportunidade para os fiéis refletirem sobre suas vidas, buscar o perdão e renovar seus compromissos de fé. A mensagem de esperança da Páscoa inspira os cristãos a viver com alegria, sabendo que, assim como Cristo venceu a morte, eles também têm a promessa de vida eterna.

Em suma, a Páscoa cristã é uma celebração de vitória, amor e esperança, marcando o início de uma nova vida em Cristo e a certeza de que, através Dele, a humanidade encontra redenção e paz eterna.


Jesus tratou a Páscoa de maneira significativa, especialmente durante a última ceia com seus discípulos antes de sua crucificação. Ele estava ciente de que a Páscoa judaica, que comemora a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito, adquiriria um novo significado através de seu sacrifício. Durante a ceia, Ele pegou o pão, partiu-o e declarou:

"E, tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim." - Lucas 22:19

Ele também apresentou o vinho, dizendo:

"Da mesma forma, tomou o cálice após a ceia, afirmando: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós." - Lucas 22:20

Essas palavras indicavam que Ele seria o Cordeiro Pascal, que, assim como o cordeiro sacrificado na Páscoa judaica, entregaria Sua vida para libertar a humanidade do pecado.

Para os cristãos, a Páscoa não é apenas uma lembrança da saída do povo de Israel do Egito, mas também da ressurreição de Jesus, que traz esperança e vida eterna. Jesus falou sobre Sua morte e ressurreição como o cumprimento da promessa de Deus para salvar a humanidade, transformando a Páscoa em uma celebração de Sua vitória sobre o pecado e a morte, oferecendo perdão e redenção a todos que creem em Seu nome.

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A preparação da Páscoa Judaica - Antigo Testamento

A palavra Páscoa, em hebraico "Pessach", significa passagem, passar sobre ou por cima. Esse termo surgiu de um evento marcante: a libertação do povo de Israel no Egito. Um anjo da morte "passou sobre" as terras do Egito, matando todo primogênito. No entanto, aqueles que tinham marcas de sangue de cordeiro em suas portas foram salvos. Assim, o povo "passou" da escravidão à liberdade.

Israel enfrentava imensas injustiças. O povo foi oprimido e escravizado por mais de 400 anos, com seus filhos barbaramente assassinados sob ordem do faraó (Êxodo 1). Aquelas eram épocas terríveis, em que todo o povo estava subjugado por uma nação cruel e ímpia. Contudo, Deus ouviu o clamor e as lágrimas de Seu povo, libertando-os com poder e milagres.

Nesta primeira Páscoa, os israelitas foram libertos de seus opressores. Até hoje, os judeus celebram a Páscoa relembrando a libertação concedida pelo Senhor.

A Páscoa judaica ocorre no mês de Abibe (o primeiro mês do ano) e dura sete dias. Cada família escolhia um animal macho sem defeito (normalmente um cordeiro) para ser sacrificado. Depois, esse animal era assado inteiro, sem que nenhum de seus ossos fosse quebrado, e deveria ser consumido rapidamente com ervas amargas e pães ázimos.

Em Êxodo, vemos que a origem dessa festa remonta à noite que culminou na saída do povo de Israel (a primeira Páscoa). Eles deveriam molhar o hissopo (uma espécie de esponja) no sangue dos sacrifícios e aspergir sobre os batentes das portas de todas as casas, preparando-se para sair rapidamente.

Assim como Deus libertou Seu povo, Ele também pode ouvir seu clamor e libertá-lo de tudo que o oprime, quebrando as correntes da opressão e concedendo Sua paz imensurável.

A Páscoa Cristã- Novo Testamento

A Páscoa no Novo Testamento possui um significado profundo para os cristãos, representando a morte e ressurreição de Jesus Cristo, que se entregou como sacrifício para salvar a humanidade do pecado.

No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada pelos judeus em memória da libertação do Egito. No Novo Testamento, ela adquire um novo significado através de Jesus, que é o Cordeiro Pascal que tira o pecado do mundo (João 1:29).

Antes de sua crucificação, Jesus celebrou a última ceia com seus discípulos. Ele partiu o pão e ofereceu o vinho, simbolizando seu corpo e sangue derramado para a remissão dos nossos pecados (Mateus 26:26-28). Esse momento instituiu a Santa Ceia.

Jesus foi crucificado, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, vencendo a morte e garantindo salvação a todos que nele creem (Lucas 24:6-7). A ressurreição de Jesus é o cerne da fé cristã, demonstrando que Ele é o Filho de Deus e que sua missão foi cumprida com sucesso.

A Páscoa é um convite para lembrarmos e celebrarmos essa vitória de Cristo, ensinando-nos sobre amor, redenção e esperança. Através do sacrifício de Jesus, temos acesso à vida eterna (João 3:16). Assim, a verdadeira Páscoa é um tempo de gratidão e renovação espiritual em Jesus Cristo.

Principais Ensinamentos da Páscoa na Bíblia

A Páscoa é um dos eventos mais significativos para os cristãos, marcando a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ela não apenas recorda o sacrifício de Cristo, mas também traz ensinamentos importantes. Através desse evento, a Bíblia revela verdades profundas sobre libertação, redenção e esperança na vida eterna.

  • Libertação: A Páscoa lembra a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito (Êxodo 12:12-13

O que fazer no feriado da Semana Santa?Durante o feriado da Semana Santa, há várias maneiras de se envolver em atividades significativas que refletem o espírito de reflexão, renovação e celebração que esta época representa. Aqui estão algumas sugestões:

  1. Participar de Celebrações Religiosas: Aproveite a oportunidade para participar, dos cultos, das celebrações em sua igreja local. Muitas igrejas e paróquias oferecem missas especiais, procissões e vigílias que recontam os eventos da Paixão, morte e ressurreição de Cristo.
  2. Reflexão Pessoal e Oração: Use este tempo para meditar e orar, refletindo sobre o significado da Páscoa e o sacrifício de Jesus. Momentos de silêncio e introspecção podem ajudar a renovar sua fé e compromisso espiritual.
  3. Atividades em Família: Reúna sua família para atividades que celebrem a Páscoa, como decorar ovos, preparar uma refeição especial ou ler passagens bíblicas juntos. É uma ótima maneira de fortalecer os laços familiares e compartilhar tradições.
  4. Atos de Caridade: A Semana Santa é um momento propício para praticar a caridade. Considere doar alimentos, roupas ou tempo para ajudar aqueles em necessidade em sua comunidade.
  5. Tradições Culturais e Culinárias: Explore as tradições culturais e culinárias típicas da Semana Santa em sua região. Preparar pratos tradicionais pode ser uma forma deliciosa de vivenciar a história e a cultura.
  6. Caminhadas e Contemplação da Natureza: Se possível, passe algum tempo ao ar livre apreciando a beleza da criação. Caminhadas e momentos na natureza podem ser uma forma de se conectar com Deus e agradecer pelas bênçãos da vida.

Aproveitar a Semana Santa de forma consciente e significativa pode trazer uma renovação espiritual e um senso de paz e propósito.

Feliz Páscoa! Que esta data traga muita alegria e renovação!


Boa Vista, 19 de abril de 2025

Atualizada: 19:47h

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