Viúva quebra o silêncio e denuncia..
CASO DE FAMILIA ⚖️👨👩👧👦
A HERDEIRA ESQUECIDA
Viúva fala sobre negligência e denuncia após 9 anos de sofrimento
Uma filha de 12 anos está envolvida neste caso. No início deste ano, um recurso foi julgado sem a presença do Ministério Público, Depois outro recurso foi julgado sem intimar o Ministério Público e sempre com prejuízo para criança. Assim ocorre nos processos que envolvem a criança Jhullie de 12 anos, filha de Thaciane Santana Costa com o falecido empresário Carlos Roberto da Costa em 6/10/2014. O proprietário fundador das Empresas Jacaré Auto Peças em Boa Vista, Roraima. Roberto estava debilitado por enfermidade quando foi diagnosticado com câncer. Thaciane acompanhou ele até o último momento de sua vida. A franquia de uma empresa de perfumaria e cosméticos reconhecida nacionalmente em Boa Vista foi uma ideia que Roberto teve para presentear a esposa. O rosto de Thaciane foi o último rosto que o esposo viu antes de falecer. Roberto deixou o gerente que era seu amigo cuidar das empresas, porque a esposa Thaciane que cuidava dele e da filha mais nova, Jhullie. "Eles tiraram tudo de mim, minha alegria de viver me senti destruída, eu não tinha forças para nada, entrei em um quadro depressivo. Foi muito difícil conviver em uma sociedade que me fazia sentir incapaz e com medo. Por muitos anos eu sofri dificuldades e privações com minha filha. Foi muito difícil superar tudo isso. Só Deus sabe o que passei e sofri angustiada nesses nove anos", declara Thaciane.
Jhullie tinha apenas 3 anos, como veremos nesta nova reportagem.
Viúva quebra o silêncio e denuncia
https://youtu.be/LgXIaPanevU?si=57gkaUh3JoRzBW4l
Os juízes não intimam o Ministério Público nas decisões envolvendo a menor, mas isso é obrigatório por lei. No caso da Jhullie, em diversas decisões, isso não é respeitado. E uma dessas decisões foi relatada pela mãe da criança em um recurso que foi julgado. No processo de pensão alimentícia, a mãe da criança relatou uma série de decisões tomadas sem o devido respeito às normas legais. O Ministério Público (MP) não foi notificado de dez decisões proferidas desde a sua última manifestação, há um ano e meio. A advogada do inventariante atuou simultaneamente como oficial de gabinete da Vara de Família e como advogada no processo de pensão. Um acordo foi feito em nome da mãe da criança pelo inventariante, sem a devida procuração, juntamente com a parte adversa, e foi aceito e homologado pela justiça. Thaciane relatou o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em Brasília. Ela também solicitou uma medida protetiva na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) na Casa da Mulher Brasileira em Boa Vista e apresentou uma denúncia na delegacia da infância por abandono de incapaz. Apesar de vários recursos terem sido apresentados durante esses anos, o julgamento foi considerado prejudicial até o mês passado. A criança segue sem receber pensão mesmo com decisão transitada em julgado e passa privações.
Mãe procurou a imprensa para denunciar.
POR Natália Reis
BOA VISTA RORAIMA
Nenhum comentário
Postar um comentário